O ministro do Interior da França, Manuel Valls, afirmou nesta segunda-feira que os sequestradores do complexo de gás na Argélia vieram de vários países e continentes, acrescentando que estavam fortemente armados e que, provavelmente, faziam parte dos mesmos grupos extremistas islâmicos que atacaram a região do norte do Mali, onde tropas francesas estão envolvidas em uma grande operação militar para ajudar o Exército do Mali a recuperar o controle sobre a região.

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Mais cedo, o jornal francês Le Parisien declarou que, pelo menos um cidadão francês fazia parte do grupo que sequestrou os trabalhadores. A publicação citava fontes de órgãos de inteligência. Valls afirmou que não pode confirmar se um dos membros do grupo terrorista era francês.

De acordo com as autoridades argelinas, o Exército invadiu o local e conseguiu matar 32 sequestradores, além de libertar, pelo menos, 85 trabalhadores argelinos e 107 estrangeiros.

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Além da França, o governo do Japão também se pronunciou sobre o caso. O porta-voz do governo, Yoshihide Suga, afirmou que o governo argelino havia dito que um número de cidadãos japoneses morreu no ataque terrorista. No entanto, Suga declarou que o governo japonês não foi capaz confirmar o total de mortes no incidente.

Suga disse o vice-ministro de Relações Exteriores, Minoru Kiuchi já está a caminho de In Amenas para confirmar o destino dos funcionários da empresa de engenharia japonesa JGC Corp. Segundo o porta-voz, o ministro começará uma investigação completa a partir de uma visita a um hospital local.

Falando em uma coletiva de imprensa, Suga afirmou também que o governo pretende enviar, o mais cedo possível, um avião oficial para trazer os sobreviventes de volta para território japonês. Ele informou que as famílias dos reféns japoneses não viajarão para a Argélia.

Em Manila, o Departamento de Relações Exteriores das Filipinas confirmou nesta segunda-feira a morte de seis filipinos que trabalhavam no complexo de gás natural na Argélia. Segundo o órgão, outros quatro ainda estão desaparecidos.

O porta-voz do departamento, Raul Hernandez, disse em uma entrevista televisiva que os seis trabalhadores morreram por causa de ferimentos sofridos por arma de fogo e em razão das explosões realizadas após o sequestro em In Amenas.

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Hernandez disse que outros quatro filipinos estão feridos e hospitalizados na Clínica Alazher em Argel. Ele afirmou que todos os feridos estão em condição estável, mas um deles sofreu ferimentos no pescoço e na coluna.

Hernandez informou que os 39 filipinos que chegaram a Londres no domingo eram de instalações vizinhas a In Amenas e foram evacuados por seus empregadores por causa da violência. Ele declarou que existem mais de 1.780 filipinos trabalhando na Argélia, principalmente, em campos de gás.

O porta-voz também disse que ainda não há qualquer negociação do governo filipino sobre a proibição de viagens ou evacuações forçada de trabalhadores. As informações são da Dow Jones.