Dubai (EFE/AE/Ansa) Seis supostos membros da rede terrorista internacional Al Qaeda foram condenados à morte ontem no Kuwait, no julgamento considerado o mais importante da história deste rico emirado petroleiro do Golfo Pérsico. Segundo fontes judiciais, o tribunal penal condenou à prisão perpétua um sétimo acusado e várias pessoas terão que cumprir penas de prisão entre quatro meses e 15 anos.
O tribunal absolveu Usama Minauer, advogado dos grupos fundamentalistas islâmicos, e Hamid Abdala al Ali, ex-secretário-geral do grupo dos "salafistas", explicaram as fontes.
Os condenados fazem parte de um grupo de 37 pessoas detidas após vários atentados e enfrentamentos ocorridos no início deste ano no sul e o centro do Kuwait, nos quais morreram nove policiais e oito radicais islâmicos.
O grupo também é acusado de manter relações com militantes fundamentalistas no Iraque e na Arábia Saudita. Dos seis condenados à morte, três são kuwaitanos e os outros três de nacionalidade não identificada.
O suposto líder do grupo kuwaitiano, Amer Jlaif al-Enezi, morreu quando estava sob custódia policial em janeiro, enquanto que sua esposa, Nuha, foi absolvida ontem pelo tribunal.
A Promotoria Geral do Kuwait havia solicitado a pena capital para 34 dos 37 julgados.
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