Um teste de DNA realizado para confirmar se uma garota vista na Bélgica uma semana atrás era a menina britânica Madeleine McCann, 4, atualmente desaparecida, não conseguiu chegar a uma conclusão, afirmaram na quarta-feira autoridades do Poder Judiciário belga.
Os vestígios deixados em uma garrafa e em um canudo que, segundo se acreditava, a garota teria usado pertenciam, na realidade, a uma pessoa do sexo masculino, disseram promotores da cidade de Tongeren (leste).
"Isso não significa necessariamente que a Maddie não esteve aqui. Há a possibilidade de que um homem acompanhado da garota tenha bebido na garrafa", afirmaram em um comunicado.
Uma mulher chamou a polícia há mais de uma semana depois de ter visto uma garota que acreditou ser Madeleine. A criança estava em um café de beira de estrada ao lado de um homem que falava holandês e que tinha cerca de 40 anos de idade e de uma mulher que falava inglês e que tinha cerca de 25 anos.
Uma autoridade da Promotoria afirmou que o DNA não bateu com nenhum dos códigos genéticos armazenados em bancos de dados oficiais e que a investigação continuava em aberto.
"Estamos aguardando para ver se conseguimos novas pistas apesar de, até agora, não termos visto nada que nos permitisse chegar a resultados concretos", afirmou.
Madeleine desapareceu no dia 3 de maio, em Portugal, onde passava férias com a família. Desde então, houve vários relatos sobre o fato de a menina ter sido vista em diversos lugares, da Argentina ao Marrocos. Nenhum deles confirmou-se.
Os pais de Madeleine realizam uma campanha incansável a fim de chamar atenção para o caso. Empresários e celebridades britânicos, incluindo a escritora de J.K. Rowling (da série com o personagem Harry Potter) e estrelas do futebol, contribuíram para amealhar uma recompensa que poderia ajudar no regresso da menina.