As autoridades do Estado americano do Texas executaram nesta terça-feira Michael Sigala, condenado à morte pelo assassinato do engenheiro brasileiro Kleber Santos no ano 2000 e que teria ainda violentado a esposa do homem que matou.
Em agosto de 2000, Sigala estava em liberdade condicional depois de ter cometido um assalto e tinha permissão para sair de uma clínica para viciados na região de Dallas durante o dia para procurar emprego.
De acordo com a polícia, porém, Sigala aproveitou uma saída para assassinar Kleber e a esposa. Mais tarde, ele acabou condenado à morte pelo duplo homicídio. Acredita-se que Sigala teria ainda violentado a esposa de Kleber.
Aos 32 anos, Sigala tornou-se o terceiro prisioneiro no corredor da morte do Texas e o primeiro dos quatro a serem executados em março no Estado que mais executa condenados à morte nos EUA.
Sigala foi declarado culpado pelo assassinato a tiros de Kleber Santos, de 28 anos, cuja esposa, Lilian, também morreu no ataque. O condenado foi acusado pelo segundo assassinato, mas não chegou a ser indiciado pelo crime.
As evidências mostraram que a mulher de 25 anos foi estuprada e que também morreu vítima de um tiro, várias horas depois de seu marido.
Santos havia chegado ao Texas para trabalhar em janeiro de 2000, um mês depois de se casar, embora sua esposa continuasse estudando veterinária da Universidade de São Paulo. Quando o crime aconteceu, a jovem visitava o marido.
A Suprema Corte dos Estados Unidos recusou-se na semana passada a fazer uma nova avaliação do caso de Sigala.