Homem caminha em frente ao Instituto Nacional de Saúde de Bethesda, no Texas, onde enfermeira com Ebola é tratada| Foto: REUTERS/Gary Cameron

As autoridades de saúde do Texas, epicentro do risco de ebola nos Estados Unidos, adotaram medidas mais restritivas no monitoramento de pessoas expostas ao vírus. A maioria delas são profissionais de saúde que trataram do primeiro paciente da doença tratado no país, Thomas Eric Duncan.

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Os funcionários do hospital de Dallas foram obrigados a assinar documentos com valor legal, nos quais se comprometem a não irem a lugares e nem utilizar transportes públicos. Não foram reveladas as sanções impostas às pessoas que quebrarem o acordo. A decisão foi tomada após duas enfermeiras que trataram Duncan serem diagnosticadas com o ebola, sendo que uma delas chegou a viajar entre Dallas e Cleveland, em Ohio, antes de descobrir que foi contaminada.

Autoridades informaram nesta sexta-feira que uma profissional de saúde que trabalhou com materiais de laboratório de Duncan está em um cruzeiro no Caribe e se mantém em quarentena. A porta-voz do Departamento de Estado, Jen Psaki, afirmou que ela não tem sinais da doença e será levada aos Estados Unidos antes do fim da viagem. Psaki ressaltou ainda que quando a funcionária viajou o governo pedia apenas que os profissionais observassem o desenvolvimento de possíveis sintomas e, portanto, ela poderia sair do Texas.

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As medidas de monitoramento individual foram estendidas para as pessoas que tomaram o voo de ida da enfermeira Amber Vinson a Cleveland. Antes, somente os passageiros do voo de retorno a Dallas deveriam ficar atentos e alertar autoridades caso desenvolvessem algum dos sintomas. Um outro grupo também foi incluído no monitoramento: os atendentes de uma loja de noivas que Amber visitou no último sábado.

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