Um dos principais legados da ex-primeira-ministra britânica, Margaret Thatcher, para a história mundial passa por sua contribuição para o fim da Guerra Fria. Como maior aliada de Ronald Reagan, presidente dos EUA à época da queda do Muro de Berlim, a "Dama de Ferro" ajudou a pôr fim à divisão do mundo em Leste e Oeste, marco fundamental para qualquer estudioso de relações internacionais.
No campo econômico, sua defesa do neoliberalismo com o desmantelamento do "Welfare State", também ao lado de Reagan, merece destaque.
Sobre às relações conturbadas com a América Latina, a vitória sobre a Argentina na Guerra das Malvinas chama a atenção. O apoio brasileiro aos argentinos acaba distanciando ainda mais os latino-americanos dos EUA, que apoiaram os britânicos, privilegiando a Otan em detrimento do Tratado Interamericano de Assistência Recíproca.
Suas críticas à União Europeia acabaram isolando Thatcher dos líderes europeus e até de seus colegas do partido conservador do Reino Unido, precipitando sua própria queda.
O thatcherismo continua presente na política britânica até hoje com grande força, especialmente por meio do atual primeiro-ministro, o conservador David Cameron. Com sua defesa do liberalismo e critica à UE, o governo atual lembra em muito os tempos de Thatcher.
Exemplo disso é a ameaça de Cameron de convocar um referendo sobre a permanência da Grã-Bretanha na União Europeia, afrontando seus principais apoiadores, os liberais democratas.
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