No anúncio de “despedida do X, o jornal The Guardian acusou Elon Musk de influenciar a cobertura eleitoral dos EUA| Foto: EFE/EPA/WILL OLIVER
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O jornal britânico The Guardian anunciou nesta quarta-feira (13) que não fará novas publicações na rede social X, do empresário Elon Musk.

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Em um comunicado aos leitores, o veículo de comunicação justificou que "os benefícios de estar na plataforma anteriormente chamada Twitter agora eram superados pelos aspectos negativos", afirmando que o conteúdo encontrado na plataforma é "frequentemente perturbador”.

O The Guardian citou o tipo de conteúdo sobre o qual tinha "preocupações de longa data", como "teorias conspiratórias de extrema direita e racismo". O jornal britânico acrescentou que a cobertura das eleições presidenciais dos EUA na rede social havia "cristalizado sua decisão", classificando a plataforma comprada por Elon Musk como "tóxica".

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“A campanha eleitoral presidencial dos EUA serviu apenas para sublinhar o que consideramos há muito tempo: que o X é uma plataforma de mídia tóxica e que seu proprietário, Elon Musk, conseguiu usar sua influência para moldar o discurso político”, diz um trecho do comunicado.

O veículo informou que os usuários do X ainda poderiam compartilhar seus artigos com o jornal e as postagens da plataforma seriam "ocasionalmente" incorporadas em seu trabalho, como parte de suas reportagens de notícias ao vivo. O Guardian acrescentou que seus repórteres poderiam continuar usando a rede social "para fins de coleta de notícias".

O jornal possui atualmente mais de 80 contas na plataforma digital com aproximadamente 27 milhões de seguidores.

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