Em editorial publicado neste sábado, o jornal The New York Times anunciou seu apoio à pré-candidata democrata Hillary Clinton. O texto diz que “durante o doloroso último ano, os pré-candidatos republicanos têm bombardeado os americanos com slogans vazios e competido, de forma bizarra, para se apresentar como a pessoa menos experiente para o mais importante trabalho do mundo”. E segue afirmando que “os eleitores das primárias democratas, por outro lado, depois de substanciais debates sobre questões reais, têm a chance de escolher um dos mais profundamente qualificados candidatos da história moderna”, em referência a Hillary.
O jornal ressalta que Hillary Clinton seria a primeira mulher nomeada por um grande partido, relata sua experiência política (como senadora, secretária de Estado e primeira-dama) e recorda que já a apoiou em três candidaturas – duas vezes para o Senado e em sua pré-candidatura para a presidência, em 2008. Naquela ocasião, apesar do apoio do NYT, Barack Obama venceu as primárias e se tornou o candidato do Partido Democrata. O jornal, então, o apoiou – e em 2012, na campanha da reeleição, voltou a fazê-lo.
O editorial cita o pré-candidato Bernie Sanders, principal oponente de Hillary, destacando questões importantes trazidas por ele ao debate. Mas faz a ressalva de que Sanders não tem a experiência de Clinton nem propostas tão realistas quanto as dela para a reforma na saúde, por exemplo. Sobre Martin O’Malley, o jornal afirma que ele parece mais adequado para os cargos que já ocupou.
O editorial conclui que “Hillary Clinton é a escolha certa para os democratas apresentarem à América uma visão radicalmente diferente daquelas que os líderes na corrida republicana oferecem – uma visão em que a classe média americana tem reais chances de prosperidade, mulheres têm direitos reforçados, imigrantes ilegais têm uma chance de se legitimar, alianças internacionais são incentivadas e o país é mantido em segurança”.
O The New York Times também declarou que o governador de Ohio, John Kasich, é a “única escolha plausível” na corrida republicana de nomeações para as eleições presidenciais. Apesar de ter sido “um azarão”, tem sido “capaz de se comprometer e acredita na habilidade do governo de melhorar vidas”. O jornal acrescenta que Donald Trump não tem experiência em questões internacionais ou interesse em aprender sobre elas.
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