O TikTok, popular rede social de vídeos curtos da chinesa ByteDance, encerrará completamente seu aplicativo nos Estados Unidos no próximo domingo (18), a menos que a Suprema Corte do país intervenha para bloquear a proibição, informou a imprensa chinesa.
Segundo informou nesta quarta-feira (15) o jornal financeiro oficial China Securities Journal, que cita suas fontes próprias, o TikTok decidiu que "não permitirá que usuários existentes continuem acessando o aplicativo após o bloqueio, optando por um fechamento abrupto" para destacar o impacto da proibição.
A medida é uma resposta a uma lei aprovada em 2024 pelo Congresso americano, exigindo que lojas de aplicativos como Apple e Google removam o TikTok de suas plataformas e que o provedor de serviços de nuvem da rede social, Oracle, pare de hospedar dados de usuários nos EUA.
De acordo com o plano de fechamento, os usuários que tentarem abrir o aplicativo depois de domingo encontrarão uma mensagem pop-up direcionando-os a um site com informações detalhadas sobre a proibição e a possibilidade de baixar seus dados pessoais antes do desligamento total.
Também terá a opção de baixar seus dados pessoais antes que o aplicativo não esteja mais operacional.
Ao contrário das expectativas, o TikTok não permitirá que usuários existentes continuem acessando seu conteúdo após o bloqueio, relata o jornal chinês.
A rede social recorreu da decisão à Suprema Corte, argumentando que a proibição viola a Primeira Emenda da Constituição dos EUA, que protege a liberdade de expressão. No entanto, questões levantadas pelos juízes durante as audiências indicam que o tribunal provavelmente manterá a regra.
O impacto do desligamento será imediato e afetará milhões de usuários nos Estados Unidos, que já começaram a migrar para outras plataformas, como o Xiaohongshu, conhecido como o "Instagram chinês", que ganhou popularidade entre os usuários americanos nos últimos dias.
O TikTok não emitiu nenhum comentário adicional sobre seu futuro nos EUA, embora a situação represente um novo capítulo no tenso relacionamento entre China e Estados Unidos sobre questões tecnológicas e de segurança nacional.
Nesta terça-feira, a imprensa americana afirmou que o regime chinês estaria avaliando a venda de parte das operações do Tiktok para o bilionário Elon Musk.
A regulamentação, aprovada pelo Congresso dos EUA em abril do ano passado por democratas e republicanos, deu à chinesa ByteDance nove meses para encontrar um investidor de um país que não seja considerado um "adversário" dos EUA.
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