Onze pessoas foram atingidas em um tiroteio em frente ao arranha-céu Empire State Building, em Nova York, pouco depois das 9 h da manhã de ontem (10 h em Brasília).
Jeffrey Johnson, 58 anos, atirou na cabeça de um ex-colega da empresa de onde havia sido demitido há um ano, na mesma vizinhança. Dois policiais que faziam ronda ao redor do edifício mataram o atirador.
No tiroteio, nove turistas que aguardavam na fila para visitar o mirante do arranha-céu foram atingidos. Estão hospitalizados, mas não correm risco de vida.
Steve Ercolino, morto por Johnson, e o atirador tinham se interpelado judicialmente em ações de assédio moral. Johnson foi demitido no ano passado após cortes de pessoal da empresa.
Os policiais atiraram 16 balas em Johnson, cuja pistola tinha apenas oito balas, o que faz pensar que as vítimas foram atingidas pela polícia.
Isolamento
O tiroteio de ontem diante do prédio de 102 andares bem no horário em que centenas de pessoas chegavam ao trabalho parou parte da cidade. A polícia isolou cerca de dez quadras da Quinta Avenida e cinco quarteirões entre Park Avenue e Sexta Avenida.
Passageiros que estavam em um ônibus que passava no cruzamento da rua 34 com a Quinta Avenida, onde aconteceu o tiroteio, postaram na rede social Reddit que todos se jogaram no chão enquanto ouviam vários tiros.
O prefeito Michael Bloomberg, em entrevista coletiva pela manhã, disse que "há armas demais por aí". Ele já cobrou do presidente Barack Obama e do candidato republicano Mitt Romney declaração pública sobre controle da venda de armas, assunto tabu para boa parte dos políticos do país.