Pelo menos 21 pessoas morreram em um confronto entre militantes do Abu Sayyaf, um grupo ligado à Al Qaeda, e a Frente Moro de Libertação Nacional (FMLN) no sul das Filipinas, informaram nesta segunda-feira fontes policiais.
O diretor da Polícia na ilha de Jolo, Antonio Freyra, disse que 13 dos mortos no tiroteio, ocorrido no domingo, pertenciam ao Abu Sayyaf, enquanto outros oito eram membros do FMLN, grupo que conta com o respaldo do Governo.
Freyra comentou que cerca de mil guerrilheiros do FMLN e 200 militantes do Abu Sayyaf lutaram a muito pouca distância.
O confronto aconteceu um dia depois que o grupo extremista islâmico libertou dois jornalistas filipinos que foram sequestrados em junho do ano passado quando realizavam um documentário para o canal de televisão "Al Arabiya".
Fundado por ex-combatentes da guerra do Afeganistão contra a União Soviética em Basilan em 1991, o Abu Sayyaf realizou os atentados mais sangrentos do país e cometeu vários sequestros, além de colaborar com o grupo Jemaah Islamiya, o braço de Al Qaeda no Sudeste Asiático.
O Abu Sayyaf quer estabelecer um Estado islâmico na região, dominada por sultanatos muçulmanos até a chegada dos colonizadores espanhóis.