Ao ver o saldo de mortes provocadas pelos atentados terroristas que abalaram a capital britânica no último dia 7 subir para 55, o primeiro-ministro britânico Tony Blair convocou uma batalha de corações e mentes contra a "ideologia do mal" da Al Qaeda.
- O que estamos confrontando aqui é uma ideologia do mal. Não poderá ser derrotada, a meu ver, exceto pelo enfrentamento direto a seus sintomas e suas causas - disse Blair durante um discurso neste sábado.
Familiares de um dos suicidas disseram que ele pode ter sofrido uma lavagem cerebral. As investigações realizadas até agora estabeleceram ligações entre a Grã-Bretanha, Egito e Paquistão.
O Serviço de Segurança do Paquistão prendeu dois homens durante a noite na cidade de Lahore sob suspeita de ligações com um dos quatro suicidas britânicos de origem muçulmana que participaram dos ataques em três estações de metrô e um ônibus em Londres.
Tony Blair convocou uma batalha ideológica contra o que ele descreve como crenças fanáticas e perversão religiosa que estejam por trás dos ataques a Londres e outros ao redor do mundo pela rede terrorista al Qaeda. O primeiro-ministro britânico afirmou que o oponente é a "ideologia do mal" e uma distorção dentro do Islã que se distanciou da "verdade e decência essencial" daquela religião.
- Não é um choque de civilizações: todas as pessoas civilizadas, muçulmanas ou demais, ressentem-se do que aconteceu. Mas é uma luta global. É uma batalha de idéia e corações e mentes, dentro e fora do Islã - declarou Blair.
O primeiro-ministro britânico argumentou que as reivindicações dos militantes islâmicos para atuar na causa dos palestinos, afegãos ou iraquianos foram desvirtuadas pelos ataques realizados nestes países onde civis inocentes foram mortos.
- Devemos desnudar a quase diabólica lógica que está por trás de tal manipulação. Por que, se é causa muçulmana que os interessa, eles matam tantas pessoas com tamanha e desumana indiferença - disse.
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