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O governo do Japão reconheceu ontem pela primeira vez que a usina nuclear de Fukushima joga 300 toneladas diárias de água contaminada no mar. Tóquio também anunciou que apoiará as obras para contenção do material da planta, destruída após o terremoto seguido de tsunami de 2011.

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A informação foi revelada após uma série de comunicados feitos nos últimos meses pela Tokyo Electric Power. A operadora da usina mostrou preocupação com vazamentos nos reservatórios da água usada para resfriar os reatores, cujas proteções foram destruídas após o acidente.

O Executivo advertiu que a maior parte da água contaminada lançada ao mar se limita às regiões próximas da central, cujo porto se encontra isolado do Oceano Pacífico. Para tentar conter a fuga, o primeiro-ministro, Shinzo Abe, ordenou ao Ministério de Economia que financie a recuperação da área.

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Investimento

A intenção do governo é apoiar um projeto para congelar a terra ao redor da usina, de modo a bloquear a fuga de água contaminada. Para tanto, solicitará ao Parlamento a liberação de recursos para a limpeza, que deverá levar 40 anos e custará US$ 11 bilhões (R$ 25,3 bilhões).