Encontre matérias e conteúdos da Gazeta do Povo
Estados Unidos

Tormenta passa e Obama quer abrir outras negociações

De volta ao trabalho, guarda caminha pela entrada do Memorial de Jefferson, em Washington | Kevin Lamarque/Reuters
De volta ao trabalho, guarda caminha pela entrada do Memorial de Jefferson, em Washington (Foto: Kevin Lamarque/Reuters)

1 de 2

Cachorro brinca em meio aos turistas no Memorial de Lincoln |

2 de 2

Cachorro brinca em meio aos turistas no Memorial de Lincoln

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, disse ontem que os norte-americanos estão "completamente cheios de Washington", um dia depois que a mais recente crise fiscal foi evitada por pouco, e pediu negociações com o Congresso sobre o Orçamento, imigração e legislação agrícola.

Horas depois de sancionar uma lei definida às pressas para pôr fim a 16 dias de paralisação parcial do governo federal e evitar o calote da dívida pública, Obama afirmou que os eventos das duas últimas semanas provocaram danos "completamente desnecessários" à economia dos EUA.

Obama, que saiu vitorioso do mais recente em uma série de impasses fiscais em Washington, fez um desafio firme ao Congresso, especialmente à Câmara dos Deputados, controlada pelos republicanos: trabalhem com ele em questões fundamentais para melhorar a economia.

"Agora que o governo foi reaberto e essa ameaça à nossa economia foi removida, todos nós precisamos parar de prestar atenção nos lobistas e nos blogueiros, na falação no rádio e nos ativistas profissionais que lucram com o conflito, e prestar atenção no que a maioria dos norte-americanos nos elegeu para fazer", disse.

Afirmando que o povo norte-americano "está completamente cheio de Washington", Obama procurou destacar o desgosto da população com o governo e o Congresso, e assim fazer avançar sua agenda de governo, e também aproveitou para argumentar que, depois de mais de duas semanas de paralisação, o povo viu que o governo federal é vital para suas vidas.

Disputas

Os planos do presidente para o restante do ano parecem certos a provocar mais disputas entre os partidos. Obama pediu ação da Câmara em dois assuntos grandes que passaram pelo Senado, controlado pelos democratas, mas travaram nas mãos dos deputados: a reforma do sistema de imigração dos EUA e a aprovação de uma lei agrícola envolvendo US$ 500 bilhões.

2,1 milhões de empregos foi o que cobraram as crises fiscais dos Estados Unidos desde o final de 2009 até hoje, gerando um impacto negativo no crescimento econômico e provocando alta no custo do crédito para empresas. As informações são de um estudo da consultoria independente Macroeconomic Advisers preparado para o instituto Peter G. Peterson Foundation, de Nova York. Além dos 2,1 milhões de postos de trabalho, a incerteza gerada pela questão fiscal aliada ao corte de gastos públicos tiveram o impacto de um ponto porcentual a menos de expansão por ano no produto interno bruto (PIB) do país.

16 dias

A paralisação parcial do governo americano, que mandou para casa sem pagamento cerca de 800 mil servidores públicos, durou duas semanas e dois dias.

Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Principais Manchetes

Receba nossas notícias NO CELULAR

WhatsappTelegram

WHATSAPP: As regras de privacidade dos grupos são definidas pelo WhatsApp. Ao entrar, seu número pode ser visto por outros integrantes do grupo.