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Guerra no Oriente Médio

Trabalhador tailandês morre e sete ficam feridos em Israel após lançamento de míssil a partir do Líbano

Milícia pró-Irã, o Hezbollah, iniciou ataques contra Israel após o massacre orquestrado pelo Hamas, que resultou na morte de milhares de civis, nos últimos meses (Foto: EFE/EPA/ATEF SAFADI)

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Um trabalhador tailandês morreu, nesta segunda-feira (4), no norte de Israel, e outros sete ficaram feridos, dois deles gravemente, após um ataque com míssil antitanque disparado contra Margaliot a partir do Líbano.

“As vítimas, todas devido a ferimentos por estilhaços, foram levadas pela Força Aérea e pelos serviços de emergência para os hospitais Beilinson, Ramban e Ziv” no norte de Israel, informou um porta-voz do serviço de emergência Magen David Adom (MDA).

Os feridos estavam dentro de um SUV no cruzamento de Metsudot, em uma área de terras agrícolas, quando foram atingidos pelo míssil. Um dos feridos, com idade aproximada de 30 anos, se encontra em estado grave, com “lesões faciais e ferimentos por estilhaços no resto do corpo”, disse o porta-voz.

A maioria dos trabalhadores agrícolas em Israel são estrangeiros, muitos de origem tailandesa, e durante os ataques do Hamas em 7 de outubro do ano passado, ao menos 30 destes cidadãos - que viviam em kibutz perto da fronteira com Gaza - foram assassinados por terroristas. Outros 31 tailandeses foram sequestrados, dos quais ao menos 23 já foram libertados.

Desde o início da guerra em Gaza, o fogo cruzado entre Israel e a milícia xiita pró-iraniana Hezbollah continuou a se intensificar, com trocas de tiros quase diariamente na fronteira norte, no que já constitui a maior escalada entre os dois lados desde a guerra no Líbano em 2006.

Em quase cinco meses de combates, ao menos 314 pessoas foram mortas, a maioria do lado libanês e nas fileiras do Hezbollah. Em Israel, 17 pessoas morreram na fronteira norte (10 soldados e 7 civis); enquanto do outro lado da fronteira morreram cerca de 297 pessoas, incluindo cerca de 32 membros de milícias palestinas, um soldado e 36 civis - entre eles dez menores e três jornalistas - além de milicianos do Hezbollah. (Com Agência EFE)

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