Trabalhadores da maior fábrica do Egito retomaram hoje uma greve por melhores salários e condições de trabalho. A paralisação ocorre apesar da advertência dos militares que agora comandam o país, segundo os quais mais greves seriam "desastrosas". Os militares, porém, não proibiram as greves.
Um dos organizadores da greve, Faisal Naousha, disse à agência France Presse que os trabalhadores na fábrica têxtil Misr Spinning and Weaving - que emprega 24 mil pessoas na cidade de Al-Mahalla al-Kubra, no delta do Nilo - também querem a demissão de dois gerentes.
Os trabalhadores tinham suspendido a greve havia três dias, mas Naousha disse na ocasião que eles continuariam pressionando por melhores salários. No ano passado, um tribunal decidiu aumentar o salário mínimo no país de 400 libras egípcias (US$ 68) para 1.200 libras egípcias (US$ 204), mas os trabalhadores não receberam essa diferença, segundo Naousha.
O Egito viveu uma onda de protestos que culminou com a queda do regime do presidente Hosni Mubarak, na sexta-feira. Desde então, tem ocorrido nos dias seguintes manifestações por melhores condições de vida e salário, com algumas greves. O temor da liderança do país é que essas paralisações possam prejudicar ainda mais a economia, já bastante afetada pelos 18 dias de protestos contra Mubarak. As informações são da Dow Jones.
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