A tentativa do primeiro-ministro designado de Israel Benjamin Netanyahu de compor uma coalizão de governo mais moderada enfrentará um teste crucial hoje, quando o Partido Trabalhista decidirá se ingressará ou não no futuro governo do país.

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Negociadores trabalhistas e do conservador Partido Likud, de Netanyahu, passaram os últimos dois dias trabalhando um acordo de coalizão que será apresentado hoje ao comitê central do Partido Trabalhista para votação. Numa abertura aos trabalhistas Netanyahu compromete-se a retomar a busca por um acordo de paz com os palestinos, elaborar um plano amplo de paz para o Oriente Médio e ater-se aos acordos existentes.

Metade dos deputados trabalhistas no Parlamento é contra a adesão por causa da oposição de Netanyahu aos esforços de paz. A expectativa é de que o resultado da votação de hoje seja apertado. Netanyahu é um crítico das negociações de paz com os palestinos. Ele argumenta que as condições atuais não são adequadas para se buscar um acordo. Nas últimas semanas, porém, ele amenizou seu discurso em uma tentativa de atrair facções mais moderadas do cenário político de Israel.

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Uma coalizão mais ampla daria mais estabilidade a seu governo e não o tornaria refém de parceiros menores de coalizão. Além disso, um governo mais moderado daria mais credibilidade internacional à sua coalizão por causa do comprometimento de pelo menos parte de seus parceiros com as negociações de paz.