Os trabalhos de limpeza prosseguiam nesta quarta-feira (6) na região da Hungria afetada pelo vazamento de lama tóxica que deixou quatro mortos e provocou uma catástrofe ecológica.
"Os trabalhos de saneamento continuam com a participação de 500 pessoas. Estamos limpando as ruas e as casas com jatos d'água de alta pressão, sob a coordenação do Serviço de Saúde Nacional (ANTSZ)", declarou à agência de notícias France Presse Timea Petroczi, porta-voz dos serviços de intervenção em caso de catástrofe. "A limpeza dos rios também começou ontem (terça-feira)", completou.
"O balanço mais recente é de quatro mortos, três pessoas desaparecidas e 123 feridos, 61 deles hospitalizados, sobretudo por queimaduras provocadas pela lama tóxica", explicou.
O governo húngaro decretou na terça-feira estado de emergência em três áreas do oeste do país após o acidente em uma fábrica de alumínio de Ajka (160 km ao oeste de Budapeste), onde um depósito se rompeu e provocou o vazamento de mais de um milhão de metros cúbicos de lama vermelha tóxica nas cidades próximas.
O acidente virou uma catástrofe ecológica e ameaça a fauna e a flora da região do Danúbio.
Segundo a porta-voz, os encanamentos de água não correm risco de contaminação, mas por medida de precaução está proibido utilizar os poços.
O governo também proibiu o uso para alimentação da vegetação que esteve em contato com a lama, assim como a caça e a pesca nas zonas declaradas em estado de emergência.
Boicote do agro ameaça abastecimento do Carrefour; bares e restaurantes aderem ao protesto
Cidade dos ricos visitada por Elon Musk no Brasil aposta em locações residenciais
Doações dos EUA para o Fundo Amazônia frustram expectativas e afetam política ambiental de Lula
Painéis solares no telhado: distribuidoras recusam conexão de 25% dos novos sistemas
Deixe sua opinião