Em meio ao temor crescente envolvendo o avanço da nova gripe, uma boa notícia: ao menos por enquanto, a nova versão do vírus H1N1 é relativamente "lerda", tendo dificuldade para invadir as células do sistema respiratório humano. Perto de outros vírus da gripe, ele ainda não "sabe" realizar esse truque com muita eficiência.
A conclusão é de uma equipe conjunta do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT) e dos Centros de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA, em artigo na revista especializada "Science" desta semana. A análise molecular do novo vírus, bem como o estudo de sua dinâmica de transmissão entre cobaias, trouxe um certo alívio.
Ram Sasisekharan e seus colegas do MIT verificaram que o novo H1N1 tem alguma dificuldade para se ligar aos receptores ("fechaduras" químicas que servem de porta para o vírus) do trato respiratório. Além disso, em experimentos com furões -- mamíferos cuja infecção pelo vírus é muito parecida com a humana --, a transmissão da doença também se mostrou ineficiente, em especial quando os bichos não estavam muito próximos uns dos outros.
Embora as conclusões sejam animadoras, os pesquisadores alertam que é preciso continuar monitorando o vírus, uma vez que novas mutações podem tornar sua transmissão mais eficiente.
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