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São Paulo – Assinado em resposta à Crise dos Mísseis, um dos momentos mais tensos da Guerra Fria, o Tratado de Não-Proliferação Nuclear (TNP) foi forjado com o objetivo de coibir a proliferação nuclear. O acordo proíbe inclusive que as potências nucleares autorizadas a possuir a bomba exportem tecnologia bélica.

Entretanto, o pacto permite que China, Estados Unidos, França, Grã-Bretanha e Rússia (esta última herdeira do arsenal atômico da extinta União Soviética) mantenham seus programas nucleares bélicos fora do alcance dos inspetores da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA).

Com o passar dos anos, outras potências nucleares conseguiram desenvolver a bomba. Atualmente, Índia, Paquistão e Coréia do Norte declaram abertamente a posse de ogivas nucleares. Israel, que tentava esconder o fato, teve sua situação declarada pelo próprio governo. Suspeita-se que o país tenha dezenas de bombas, mas a constatação é dificultada pelo fato de Israel não ser signatário do TNP.

Subordinada à Organização das Nações Unidas (ONU), a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) tem a missão de verificar os programas nucleares de mais de 30 países e certificar-se de que usinas geradores de energia não sirvam de fachada para a proliferação de armas atômicas.

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