Várias províncias do oeste da Argentina também sentiram na madrugada deste sábado um forte terremoto de magnitude 8,8 registrado no Chile. Não há relatos imediatos sobre mortos ou feridos.

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Cidades nas províncias andinas de San Juan, Mendoza, Neuquén y La Rioja, entre outras que fazem fronteira com o Chile, sentiram o abalo, que também repercutiu na capital argentina, localizada a cerca de 1.000 km ao leste da região atingida.

Uma fonte da polícia fronteiriça argentina disse que, devido à magnitude do tremor, havia casas com problemas estruturais em diferentes povoados na Cordilheira dos Andes.

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Na populosa cidade de Mendoza, as pessoas saíram para as ruas com suas bolsas em mãos, temendo novos tremores, disse à Reuters um habitante local, via telefone. Algumas comunidades relataram corte de luz.

"É grande a energia liberada pelo terremoto, o que produziu um pânico generalizado", afirmou o sismólogo Miguel Castro, que estava em Mendoza.

Altos edifícios comerciais na cidade de Buenos Aires foram esvaziados momentaneamente por precaução. "Minha casa se moveu. Éramos várias pessoas na rua, porque tudo se moveu", explicou outra pessoa através de mensagem de texto.

Os voos que partiam do aeroporto internacional de Ezeiza com destino a Santiago foram cancelados. O aeroporto de Mendoza recebeu alguns aviões desviados do Chile.

O tremor no território chileno foi informado pelo Serviço Geológico dos Estados Unidos e, segundo dados do governo da presidente Michelle Bachelet, causou dezenas de mortes.

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A maioria da vítimas estava no sul do Chile, onde ocorreu o epicentro do terremoto. Na capital, Santiago, uma ponte de uma estrada caiu e vários carros se chocaram.

Argentina e Chile estão separados pela Cordilheira dos Andes, e a fronteira tem cerca de 5.000 quilômetros de extensão.