Os dias na Terra podem ter ficado um pouco mais curtos desde o forte terremoto que devastou o Chile na madrugada de sábado. A diferença seria de aproximadamente um milionésimo de segundo, de acordo com cálculos do Laboratório de Propulsão a Jato da agência aeroespacial americana (Nasa, por suas iniciais em inglês) em Pasadena, Califórnia.
O cientista Richard Gross e seus colegas de laboratório calcularam que os dias ficaram 1,26 microssegundo mais curtos. Um microssegundo equivale a um milionésimo de segundo. O dia é o tempo que a Terra leva para concluir um período de rotação (giro sobre o próprio eixo). O dia planetário terrestre possui 86.400 segundos, ou 24 horas.
Um terremoto forte como o de sábado, com magnitude de 8,8 graus, é capaz de acelerar a rotação da Terra, pressionando a massa mais próxima do eixo do planeta. Também pode acontecer de o dia tornar-se mais longo, caso um abalo sísmico redistribua a massa para longe do eixo do planeta, explicou Gross.
De acordo com ele, as alterações calculadas na duração do dia são permanentes. Com isso, uma série de terremotos pode fazer com que os dias fiquem ainda mais curtos, "mas essas mudanças são muito, mas muito pequenas mesmo".
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