Militares vão às ruas no Paquistão em meio à crescente onda de violência que tomou o país nos últimos dias que antecedem as eleições| Foto: EFE/EPA/REHAN KHAN
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Pelo menos 22 pessoas morreram e outras 42 ficaram feridas nesta quarta-feira (7) em três atentados contra os gabinetes de três candidatos políticos, em duas das províncias mais conflituosas do Paquistão, um dia antes das eleições gerais.

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No ataque mais recente, ocorrido nos escritórios do partido Jamiat Ulema-e-Islam na província do Baluchistão, dez pessoas morreram e outras 12 ficaram feridas, segundo confirmou à Agência EFE o policial regional Muahmmed Ramzan.

O edifício da sede do partido, localizado na cidade de Qilla Saifullah, pegou fogo logo após a explosão, acrescentou o oficial.

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O atentado aconteceu após um ataque anterior nesta mesma província, desta vez contra um candidato independente regional na cidade de Khanozai, que matou pelo menos 12 pessoas e deixou 25 feridos.

Fontes oficiais garantiram à EFE que no momento da detonação o candidato não estava presente no seu gabinete.

Por fim, outras cinco pessoas ficaram feridas nesta manhã em uma terceira explosão contra um veículo do partido opositor paquistanês Tehreek-e-Insaf (PTI) no distrito tribal do Waziristão do Sul, na província de Khyber Pakhtunkhwa.

Até o momento, nenhum grupo ou organização insurgente assumiu a responsabilidade por estes ataques, que ocorreram um dia antes da realização das eleições gerais no país.

O anúncio das eleições levou a um aumento dos ataques contra candidatos e funcionários da Comissão Eleitoral, especialmente nas províncias do Baluchistão e Khyber Pakhtunkhwa, com uma grande presença de movimentos insurgentes armados.

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Dois dias atrás, pelo menos dez agentes da polícia morreram e outros seis ficaram feridos em um ataque de insurgentes a um centro das forças de segurança na província de Khyber Pakhtunkhwa, no oeste do Paquistão.

Infográficos Gazeta do Povo[Clique para ampliar]