Três detentos da prisão de Guantánamo morreram neste sábado, no que os militares inicialmente acreditam ter sido suicídio. Tratam-se das primeiras mortes ocorridas dentro da prisão que é usada pelos americanos na luta contra o terror desde 2002. "Dois sauditas e um iemenita, cada qual lotado no Campo 1, foram encontrados por guardas, desacordados e sem respirar em suas celas", segundo afirmou comunicado do Comando Sul das forças armadas americanas. A identidade dos mortos não foi divulgada.
Os militares disseram que tentativas de reanimação não deram certo. Eles foram declarados mortos por um médico da prisão de Guantánamo, onde estão quase 500 detentos capturados na guerra contra o terror no Afeganistão. Dezenas de prisioneiros entraram em greve de fome, como forma de protesto contra o fato de não terem os direitos normais de prisioneiros.
No passado, também houve tentativa de suicídio e uma falsa tentativa de suicídio que na verdade era uma emboscada contra os carcereiros. Grupos de direitos humanos, e mesmo governos aliados, como o da Grã-Bretanha, querem que a prisão seja fechada. Nesta semana, o presidente americano, George W. Bush, disse que gostaria de ver Guantánamo fechada, mas não deu detalhes.