Três eleitores morreram, neste domingo, enquanto aguardavam na fila para votar no novo presidente da Argentina. Segundo o jornal argentino "La Nación", uma das vítimas, um senhor de 63 anos, sofreu uma parada cardíaca na porta de uma escola que servia como seção eleitoral, em Carmen de Patagones, a cerca de 1.000 km da capital Buenos Aires. Outra vítima, também de 63 anos, morreu pouco antes de depositar o voto na urna, em outra escola, desta vez em San Rafael, na província de Mendoza. A terceira morte, ocorrida em Santa Fé, ainda não teve as suas causas confirmadas pelas autoridades argentinas.
A falta de mesários atrasou o início da votação em vários pontos do país, provocando grandes filas em determinadas localidades. Isso por que muitos dos convocados não compareceram e 700 voluntários tiveram que ser convocados às pressas para ocupar seu lugar. A situação só normalizou quase duas horas depois do início do pleito, marcado para as 9h desta manhã (horário de Brasília).
Quatorze candidatos disputam a presidência, mas a favorita, segundo as pesquisas, é a candidata do governo e primeira-dama Cristina Fernández Kirchner, embora a social-cristã Elisa Carrió tenha chance de chegar ao 2º turno. Pouco mais de 27 milhões de cidadãos foram convocados para participar do pleito, previsto para terminar às 19h (no horário de Brasília).