Três mulheres morreram e dois homens ficaram feridos na noite de quarta-feira, quando um homem armado abriu fogo no vilarejo suíço de Daillon, informaram ontem a polícia e procuradores suíços.
O atirador de 33 anos de idade, que não foi identificado, ameaçou a polícia quando oficiais tentaram prendê-lo, e foi baleado no peito antes de ser preso e levado para o hospital, de acordo com informações da polícia do cantão suíço de Valais. Nenhum policial foi ferido.
A posse de armas é generalizada na Suíça e eleitores rejeitaram uma proposta em fevereiro de 2011 para endurecer a legislação liberal no país.
As mulheres mortas em Daillon tinham 32, 54 e 79 anos. Todas foram baleadas pelo menos duas vezes, na cabeça e no peito. A mais jovem era casada com um dos homens feridos, e ambos tinham filhos juntos, disse a promotora do Ministério Público regional, Catherine Seppey, em entrevista coletiva. Os homens feridos tinham 33 e 63 anos.
O atirador era um morador local, que passou por tratamento psiquiátrico em 2005 e estava desempregado e vivendo com benefícios sociais, informou a polícia. Sua condenação anterior era apenas por uso de maconha.
Ele usou pelo menos duas armas de fogo: uma antiga carabina do Exército suíço e um rifle capaz de disparar balas de chumbo. Ainda que suas armas tivessem sido apreendidas e destruídas em 2005, ele não constava na lista atual como tendo posse de quaisquer armas.
O homem começou a disparar desde seu apartamento, atirando em pessoas na rua e em edifícios vizinhos, mas depois saiu para a rua, contou a polícia.
O vilarejo fica perto da cidade de Sion, capital do cantão (ou região) de Valais. Segundo estimativas, um em cada três suíços, de um total de 8 milhões de habitantes, possui uma arma.