A Embaixada de Israel em Brasília divulgou ontem um comunicado informando que três dos sete navios que integravam a flotilha atacada pelo país no dia 31 de maio não transportavam ajuda humanitária. De acordo com a nota, "as embarcações Challenger 1, Sfendonh e Mavi Marmara - onde estavam os nove ativistas mortos - carregavam apenas os pertences pessoais dos passageiros".
A respeito da carga destinada aos palestinos da Faixa de Gaza, a embaixada afirmou que os israelenses a encontraram espalhada pelos porões dos barcos. Segundo eles, muitos produtos estavam com data de validade vencida e não haviam sido devidamente embalados para o transporte.
"Os medicamentos e equipamentos sensíveis estão sendo mantidos em armazenamento apropriado na base do Ministério da Defesa", diz a nota. "Alguns dos medicamentos já expiraram e outros expirarão em breve. O equipamento cirúrgico, que deveria ser mantido em ambiente estéril, foi embalado sem os devidos cuidados."
A embaixada informou ainda que enviou 26 caminhões do material dos navios para o território palestino controlado pelo Hamas. "Além desses, mais oito caminhões aguardam permissão na passagem de Karem Shalom para entrar na Faixa de Gaza." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Bolsonaro e mais 36 indiciados por suposto golpe de Estado: quais são os próximos passos do caso
Deputados da base governista pressionam Lira a arquivar anistia após indiciamento de Bolsonaro
Enquete: como o Brasil deve responder ao boicote de empresas francesas à carne do Mercosul?
“Esmeralda Bahia” será extraditada dos EUA ao Brasil após 9 anos de disputa
Deixe sua opinião