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Investigação Conjunta

Três russos e um ucraniano são acusados pela queda do voo MH17, na Ucrânia

Foto de arquivo tirada em 09 de setembro de 2014 mostra parte da aeronave do voo MH17 da Malaysia Airlines após a queda
Foto de arquivo tirada em 09 de setembro de 2014 mostra parte da aeronave do voo MH17 da Malaysia Airlines após a queda (Foto: Alexander KHUDOTEPLY/AFP)

A investigação liderada pela Holanda acusa quatro suspeitos - três russos e um ucraniano - pela queda do voo MH17 da Malaysia Airlines na Ucrânia, em 2014, que matou 298 pessoas de 17 nacionalidades.

Os suspeitos são Igor Girkin, também conhecido como Igor Strelkov, ex-coronel do FSB, serviço de inteligência da Rússia, e um líder dos separatistas do leste da Ucrânia na época do acidente; Sergey Dubinskiy e Oleg Pulatov, funcionários da agência de inteligência russa GRU; e Leonid Kharchenko, que liderou uma unidade de combate separatista no leste da Ucrânia.

Segundo o promotor holandês Fred Westerbeke, há suspeita de que eles cooperaram na obtenção do lançador de mísseis que derrubou o jato de passageiros. Westerbeke também reconhece que o objetivo dos suspeitos pode ter sido atacar um avião militar, mas que isso não os eximira da culpa.

As autoridades holandesas pediriam formalmente à Rússia que convocasse os suspeitos para o julgamento, mas não parece provável que a Rússia coopere. O Kremlin negou qualquer envolvimento russo na derrubada do jato e criticou com frequência a investigação liderada pelos holandeses. Um pedido de extradição, porém, não foi feito, já que Rússia e Ucrânia impedem a extradição de seus cidadãos.

O julgamento ocorrerá em 9 de março de 2020, independentemente de os quatro suspeitos aparecerem ou não.

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