Um tribunal da Pensilvânia decidiu nesta segunda-feira (4) que o empresário Elon Musk e seu comitê de ativismo político, o America PAC, podem continuar promovendo o sorteio de US$ 1 milhão com eleitores residentes em estados-pêndulo até o dia da eleição presidencial dos Estados Unidos, marcada para esta terça-feira (5).
O juiz Angelo Foglietta, que integra a Corte de Apelações da Filadélfia, emitiu uma decisão negando o pedido de liminar feito pelo promotor distrital, Larry Krasner, que havia solicitado a interrupção imediata dos sorteios.
Em seu pedido, Krasner alegou que o sorteio de Musk era uma “loteria ilegal” que usava prêmios em dinheiro para atrair os votos de eleitores, o que, segundo ele, configuraria uma infração à legislação eleitoral. Krasner classificou os sorteios de Musk como uma tentativa de “manipular o processo eleitoral”.
Segundo informações da Associated Press (AP), a defesa de Musk, por sua vez, argumentou que o sorteio não se caracteriza como uma loteria, pois os premiados são sempre escolhidos sem o fator da “sorte”.
“Os ganhadores do prêmio de US$ 1 milhão não são escolhidos aleatoriamente”, explicou Chris Gober, advogado de Musk, durante uma audiência na Pensilvânia. “Sabemos exatamente quem será anunciado como o ganhador do prêmio hoje e amanhã”, disse ele, destacando que os próximos beneficiários serão anunciados em eventos já programados para os estados do Arizona e Michigan.
O juiz Foglietta, ao recusar o pedido de liminar do promotor Krasner, não divulgou imediatamente as justificativas completas da decisão, mas disse que uma declaração formal com os detalhes será emitida em breve.
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