Um tribunal militar de Trípoli sentenciou 19 ucranianos, três bielo-russos e um russo a 10 anos de prisão, e outro cidadão russo à prisão perpétua por trabalharem como mercenários para as forças de segurança do regime de Muamar Kadafi.
O tribunal os considerou culpados de preparar o lançamento de mísseis durante o levante popular armado que eclodiu em fevereiro de 2011 e que acabou com o regime de Kadafi, após oito meses de conflito armado.
A sentença de prisão perpétua recaiu sobre um cidadão russo identificado como Alexander, acusado de ser o líder do grupo.Esta é a primeira sentença emitida por um tribunal líbio contra mercenários estrangeiros.
Desde a explosão dos enfrentamentos armados, os rebeldes líbios acusaram em repetidas ocasiões as forças de Gaddafi de empregar em suas fileiras mercenários de distintas nacionalidades, especialmente do Chade, Níger e Nigéria.
Várias organizações não-governamentais denunciaram também a detenção indiscriminada de cidadãos destas três últimas nacionalidades por colaborar, supostamente, com os homens de Kadafi.