Um tribunal do Egito condenou 12 estudantes, neste domingo (28), a quatro anos de prisão e ao pagamento de uma multa de 100 mil libras egípcias por participar de um protesto não autorizado na Universidade de Ain Shams, no Cairo, em março.

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Os condenados, julgados pela Corte Penal de Al Wali, foram acusados de organizar a manifestação sem autorização prévia, sabotar bens públicos e privados, e pertencer a uma organização ilegal, em referência ao grupo Irmandade Muçulmana.

Depois da destituição militar em julho de 2013 do ex-presidente islamite Mohammed Mursi, que pertence ao mesmo grupo, as universidades egípcias foram o centro dos protestos juvenis que aclamaram Mursi como líder legítimo do páis e pediram sua volta.

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Por outro lado, o Tribunal de Apelação de Al Muski, também no Cairo, decidiu libertar hoje 112 pessoas condenadas por uma corte de primeira instância a um ano de prisão por participar de protestos durante a celebração do terceiro aniversário da revolução de 25 de janeiro de 2011.

Em novembro de 2013, o Egito instituiu uma lei de protestos que exige que se notifique antecipadamente à polícia em caso de qualquer convocação de manifestação.