O jornal The New York Times não tem direito a ter acesso aos requerimentos confidenciais para os grampos da investigação sobre a rede de prostituição da qual participou o ex-governador de Nova York Eliot Spitzer, decidiu um tribunal de recursos norte-americano na sexta-feira.
O painel de juízes da Corte de Apelações dos EUA para o Segundo Circuito de Nova York rejeitou uma decisão judicial de primeira instância de fevereiro garantindo o requerimento do jornal para obter informação sobre as escutas telefônicas da rede "Clube do Imperador".
Spitzer, que é democrata, renunciou ao cargo em 17 de março do ano passado, depois de o governo indiciar quatro pessoas por organizar uma rede de prostituição. Spitzer foi identificado pelo New York Times como um dos clientes da rede.
"Decidimos que o Times não apresentou uma 'boa causa' para tirar o lacre dos requerimentos, ordens e documentos relacionados à escuta telefônica", leu-se na decisão por escrito, citando a Lei para o Controle de Crimes e Manutenção da Segurança nas Ruas, de 1968.
"Também decidimos que o Times não tem o direito da Primeira Emenda de obter acesso aos requerimentos das escutas telefônicas."
Uma porta-voz da empresa não estava disponível para comentar o caso.
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