Amanda Knox disse estar confiante de que será inocentada| Foto: Alessandro Bianchi/Reuters

O Superior Tribunal da Itália ordenou ontem a realização de um novo julgamento para a norte-americana Amanda Knox e seu ex-namorado italiano, revertendo as absolvições anteriores sobre o assassinato de uma colega de quarto de Amanda, a britânica Meredith Kercher.

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Amanda, estudante da Universidade de Washington em Seattle, disse que a decisão do Tribunal de Cassação de Roma foi "dolorosa", mas disse estar confiante de que será inocentada.

A norte-americana, que agora tem 25 anos, saiu livremente da Itália após ter sido inocentada em 2011, depois de ter cumprido quatro anos de uma sentença de 26 anos que fora definida por um tribunal inferior e que a condenou pelo assassinato de Meredith Kercher. A estudante britânica de intercâmbio, que na época do assassinato, tinha 21 anos e foi encontrada morta em novembro de 2007 no quarto de uma casa alugada que ela e Amanda dividiam na cidade de Perúgia. Sua garganta havia sido cortada.

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Raffaele Sollecito, italiano que na época era namorado de Amanda, também foi condenado, sentenciado e posteriormente inocentado.

"Foi doloroso receber a notícia de que o Supremo Tribunal italiano decidiu reabrir o meu caso para revisão, quando a teoria da acusação sobre meu envolvimento no assassinato de Meredith foi considerada completamente infundada e injusta", afirmou Amanda em comunicado.

A promotoria suspeita de que Meredith foi vítima de um jogo sexual, movido a drogas, que deu errado. Amanda e Sollecito negam ter cometido qualquer delito e afirmam que nem sequer estavam no apartamento naquela noite, embora tenham reconhecido que fumaram maconha e suas memórias não sejam claras.