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Santiago (Reuters) – Um tribunal chileno rejeitou ontem a moção para a libertação do ex-presidente peruano Alberto Fujimori, que está preso no país há uma semana aguardando pedido de extradição do Peru. Um homem aparentemente não relacionado com o caso formalizou a solicitação a favor de Fujimori, afirmando que seus direitos fundamentais tinham sido violados e que o mandado de prisão era ilegal.

A moção foi unanimemente rejeitada nas bases de que de fato existe um mandado expedido pela autoridade correta, disse o juiz da Corte de Santiago, Lamberto Cisternas, a repórteres. Fujimori, que é procurado no Peru por violação de direitos humanos e corrupção, viveu no Japão como refugiado nos últimos cinco anos. Ele chegou de surpresa no Chile em 6 de novembro e foi detido no dia seguinte. Há uma semana, a Suprema Corte rejeitou apelo de Fujimori que contestava sua prisão. Fujimori tinha esperanças de usar o Chile como base para o lançamento de seu retorno político e acreditou que poderia receber tratamento justo do sistema penal chileno, conhecido como um dos mais independentes da região. Ele planeja disputar a Presidência do Peru no próximo ano, ainda que tenha sido banido da política pelo Congresso peruano por estar enfrentando acusações criminais. O Peru deve solicitar formalmente a extradição de Fujimori nas próximas semanas.

Interpol

O ministro do Interior do Peru, Rómulo Pizarro, anunciou ontem que apresentou uma queixa formal contra a Interpol por suposta ocultação de informação sobre a viagem de Fujimori ao Chile.

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