O Tribunal de Bassmanni, em Moscou, ordenou nesta terça-feira (9) a prisão à revelia de Yulia Navalnaya, viúva do líder opositor russo Alexei Navalny, que morreu em circunstâncias suspeitas em uma prisão no Ártico.
O Ministério Público (MP) russo apresentou uma acusação contra Navalnaya, que vive no exterior, por supostamente participar de uma associação extremista, pela qual ela foi declarada procurada.
O tribunal atendeu às exigências da investigação e ordenou a prisão de Navalnaya por um período de dois meses a partir da data de sua extradição para o território russo ou de sua detenção na Rússia.
A viúva de Navalny, que prometeu continuar a causa de seu marido no exílio, acusa o ditador russo, Vladimir Putin, de ser responsável pela morte de seu marido e afirma que seu poder se baseia em "desinformação, mentiras, enganos e provocações".
Navalny morreu repentinamente no último dia 16 de fevereiro, um mês antes da eleição presidencial de 17 de março, na qual Putin era o candidato favorito, depois de fazer uma caminhada na penitenciária IK-3 na cidade de Jarp, de acordo com as autoridades daquele presídio.
A oposição russa acusa o Kremlin de estar por trás de sua morte, mas Putin alega que foi uma morte natural.
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