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Política

Tribunal ucraniano confirma condenação de Yulia Timoshenko

Foto de arquivo mostra a ex-primeira-ministra da Ucrânia Yulia Timoshenko | AFP Photo/Bertrand Guay
Foto de arquivo mostra a ex-primeira-ministra da Ucrânia Yulia Timoshenko (Foto: AFP Photo/Bertrand Guay)

O Tribunal de Cassação da Ucrânia rejeitou nesta quarta-feira (29) a apelação da ex-primeira-ministra Yulia Timoshenko e confirmou a condenação a sete anos de prisão por abuso de poder.

Na prisão há um ano, Timoshenko foi condenada em outubro de 2011 a sete anos de prisão por abuso de poder na assinatura de um contrato de gás com a Rússia, que teria sido prejudicial para os interesses do país, quando era chefe de Governo.

"O colegiado de juízes chegou à conclusão de que o recurso de cassação de Timoshenko não poderia ser aceito", declarou o presidente do tribunal, Oleksandr Elfimov.

Mais de 100 simpatizantes de Yulia Timoshenko protestaram diante do palácio de justiça de Kiev, com cartazes de apoio à opositora e pedidos de "fim da repressão política".

Yulia Timoshenko sempre negou as acusações e denuncia o processo como uma vingança política do presidente Viktor Yanukovich, eleito em 2010.

A União Europeia (UE) afirmou estar "profundamente decepcionada" com a ratificação da condenação de Timoshenko, o que a impedirá de participar nas próximas eleições.

"Constatamos lamentavelmente o resultado desta apelação e estamos profundamente decepcionados com as consequências da situação atual, onde importantes figuras da oposição também foram impedidas de disputar as eleições parlamentares após processos que não respeitaram as normas internacionais de instrução justas, transparentes e independentes", destacou o porta-voz das Relações Exteriores da UE, Michael Mann.

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