França, Grã-Bretanha e Alemanha apresentaram nesta quinta-feira uma nova proposta de resolução da ONU que ameaça impor sanções ao Irã caso o país islâmico não abandone as atividades de enriquecimento de urânio e plutônio até uma data ainda não definida de agosto.

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Mas o Irã repetiu que só a partir de 22 de agosto vai responder a uma oferta de incentivos comerciais e tecnológicos e, em troca, limitar seu programa nuclear, que os Estados Unidos e outros suspeitam incluir o desenvolvimento de armas atômicas. Teerã diz que os fins são pacíficos.

O governo iraniano ameaçou "reconsiderar suas políticas nucleares", supostamente com a retirada do país do Tratado de Não-Proliferação Nuclear, caso "o caminho do confronto seja escolhido", segundo nota atribuída a Ali Larijani, secretário do Conselho Supremo de Segurança Nacional do Irã e principal negociador com o Ocidente.

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A proposta do trio europeu, apresentada aos 15 países do Conselho de Segurança, ainda não foi aprovada por Rússia e China, que têm poder de veto no órgão e anteriormente propuseram emendas que enfraqueceriam algumas das recomendações.

Não há votação prevista, e o embaixador dos EUA na ONU, John Bolton, afirmou que haverá mais negociações envolvendo diplomatas da Alemanha e dos cinco países com poder de veto - EUA, França, Grã-Bretanha, Rússia e China.

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