Tripulantes de submarino russo têm ar e energia para 24 horas

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O mini-submarino russo que ficou preso a 190 metros de profundidade no Pacífico começou a ser rebocado por um conjunto de barcos. A operação de resgate deve durar oito horas, disse o almirante Viktor Fyodorov, comandante da Frota do Pacífico da Rússia. A estratégia é rebocar a embarcação encalhada em águas profundas até uma área mais rasa em que mergulhadores pudessem resgatar a tripulação.

- Esperamos terminar esta operação em oito horas. Mas se vamos obter sucesso nisso não posso dizer - comentou Fyodorov.

O submarino AS-28 da Marinha da Rússia com sete tripulantes a bordo, preso desde quinta-feira, tem reservas de ar e energia elétrica para 24 horas, segundo o porta-voz sênior da Marinha da Rússia, Igor Dygalo, citado pela agência Interfax.

Dois navios - Biryusa e KIL-168 - estavam mais cedo sobre o local do acidente, no Pacífico, na altura da Península de Kamchatka, para ajudar no resgate. A Frota do Pacífico da Marinha dos EUA enviou dois veículos submergíveis a controle remoto para a área.

- Depois de conversas com a tripulação do mini-submarino e os cálculos de especialistas navais foi determinado que só há ar para mais um dia - afirmou Dygalo. Antes, Fyodorov havia dito que os marinheiros poderiam suportar 48 horas no fundo do mar.

De acordo com a Marinha, o mini-submarino não subiu à superfície depois de uma imersão de rotina na baía Beriózovaya, no sul da cidade Petro-Pavlovsk Kamchatkca, no extremo leste do país. Ele ficou preso em redes de pesca.

O almirante Victor Dmítriev acrescentou que o comando da frota tomou a decisão de pedir ajuda a colegas japoneses para resgatar os tripulantes do AS-28. A Marinha americana também foi chamada para auxiliar.

- O único problema é que o barco de resgate japonês pode chegar à zona onde se encontra o submarino somente na manhã do dia 8 de agosto - disse o oficial.

Na zona do naufrágio encontram-se nove navios da Marinha russa que, mais cedo, arrastaram cabos para tentar enganchar o submarino e fazê-lo emergir, explicou Dmitriev. Ele não excluía a possibilidade de usar outro submarino do mesmo tipo no resgate.