As forças de segurança do Egito dispararam gás lacrimogêneo para impedir partidários do deposto presidente islâmico Mohamed Mursi de marchar no domingo (20) para o local de um acampamento de protesto que foi destruído há dois meses, disse uma testemunha da Reuters.
A multidão de cerca de 500 pessoas era formada por alunos da Universidade Al-Azhar, a sede histórica de aprendizagem sunita.
Uma testemunha da Reuters disse que podia sentir o cheiro de gás lacrimogêneo e ver estudantes atirando pedras em policiais parados do lado de fora dos portões da universidade, que fica no mesmo subúrbio de Cairo onde está a mesquita Rabaa al-Adaweya, área de um antigo acampamento de protesto pró-Mursi.
"Rabaa Square está completamente fora dos limites", disse uma fonte de segurança. "Os manifestantes não estão autorizados a mover-se para dentro dela". Ele disse que quatro estudantes foram presos.
A polícia de choque estava jogando pedras de volta nos estudantes.
Os estudantes têm protestado no campus em apoio a Mursi da Irmandade Muçulmana, que foi derrubado pelo chefe do exército, o general Abdel Fattah al-Sisi, em 3 de julho. Pichações nos edifícios universitários referem-se a Sisi como um assassino e traidor.
O exército rejeita a alegação de que depôs Mursi em um golpe e diz que estava respondendo à vontade do povo depois de protestos em massa contra seu governo. As autoridades do exército têm reprimido duramente a Irmandade, esmagando dois acampamentos de protesto pró-Mursi em 14 de agosto, matando centenas de pessoas e prendendo outras milhares.
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