Pelo menos 62 supostos membros da Al Qaeda - a maioria deles de nacionalidade somali - e três soldados do Exército iemenita morreram neste sábado (26) em um ataque lançado pelas tropas governamentais contra posições da organização terrorista na cidade de Zinyibar, no sul do país.

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Segundo informou o Ministério da Defesa iemenita em comunicado, a ofensiva contra este bastião da Al Qaeda na Península Arábica provocou a morte de 62 "jihadistas" e de três de seus militares da Brigada 25, que tomou o controle das zonas de Al Meraqad e Al Meshqasa, no noroeste de Zinyibar.

Na nota, o Governo iemenita pressionou os combatentes da Al Qaeda que ainda resistem na cidade a "se entreguem se quiserem salvar suas vidas".

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Em outra nota, emitida anteriormente, o general Mohammed Abdallah al-Somli explicara que "unidades da brigada produziram duros golpes contra os terroristas, lhes infligindo grandes perdas em vidas e material".

Além disso, Somli destacou que suas forças apreenderam fuzis, foguetes, lança-granadas e outros tipos de armas, além de uma grande quantidade de munição.

O Exército iemenita lançou em 12 de maio uma ampla operação militar para expulsar os membros da Al Qaeda de Zinyibar, capital da província de Abian, e da cidade Yaar, localidades que estão há quase um ano em poder dos "jihadistas".

Yaar, localizada cerca de 30 quilômetros ao norte de Zinyibar, é o maior reduto da Al Qaeda e de seu grupo vinculado Ansar al-Sharia (Seguidores da Lei Islâmica).

Esses dois grupos, que aproveitaram a instabilidade no Iêmen após os protestos que levaram à renúncia do ex-presidente Ali Abdullah Saleh, declararam a zona que controlam um "emirado islâmico".

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A morte desses 62 terroristas hoje acontece cinco dias depois de 83 soldados e policiais terem morrido em consequência de um atentado perpetrado pela Al Qaeda em Sana.