A Guarda Nacional dos Estados Unidos começará a se instalar em 1.º de agosto ao longo da fronteira com o México a fim de coibir a entrada de drogas, armas e imigrantes ilegais, disseram autoridades nesta segunda-feira.
O governo promete mobilizar até 1.200 soldados da Guarda Nacional durante um ano, além de solicitar 600 milhões de dólares para, entre outras coisas, contratar mil novos agentes de patrulha fronteiriça e sistemas não tripulados de detecção aérea.
Neste primeiro momento, além da Guarda Nacional a região receberá 300 agentes adicionais do serviço de Alfândega e Proteção de Fronteiras, além de helicópteros e outros equipamentos de vigilância.
"A fronteira está com mais recursos e está mais segura do que jamais esteve, mas o trabalho continua e o desafio permanece", disse Alan Bersin, comissário da agência de Alfândega e Proteção de Fronteiras.
A violência na região tem aumentado nos últimos anos, mas Bersin disse que a infiltração de imigrantes ilegais começou a declinar, enquanto as apreensões de drogas e armas cresceram.
A maior parte do contingente da Guarda Nacional --524 soldados-- ficará no Arizona, Estado que recentemente aprovou uma rígida legislação contra imigrantes ilegais. O governo local, que habitualmente se queixa da falta de segurança na fronteira, não comentou o envio de tropas.
Na quinta-feira, o governo federal irá à Justiça federal para tentar revogar a lei de imigração do Arizona, que determina que a polícia peça documentos de quem aparentar ser imigrante ilegal, regra que muitos consideram discriminatória.
O governo federal diz que a lei, que entrará em vigor no dia 29, é inconstitucional, por abranger assunto de jurisdição federal. Autoridades do Arizona dizem que a lei foi aprovada por causa da inação no âmbito federal.
A agência de Imigração e Fiscalização de Fronteiras também prometeu dar mais atenção ao Arizona, inclusive com a abertura de um escritório voltado para o combate a crimes transfronteiriços e o envio de mais advogados para processar criminosos que tenham cometido violações de leis imigratórias.
Bersin disse que os Estados Unidos continuam negociando com o México para usar aviões não tripulados na vigilância do lado mexicano da fronteira.
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