As tropas israelenses mataram neste sábado um adolescente palestino de 14 anos em um campo de refugiados da cidade cisjordânia de Ramala, informaram os meios de comunicação locais.
O fato ocorreu no campo de Al-Yalazun e de acordo com a agência palestina independente "Ma'an", o menor, identificado como Wayih Majdi al-Ramahi, recebeu vários disparos nas costas efetuados por um atirador israelense quando se encontrava perto de um colégio.
O menino foi levado ao hospital, onde foi atendido na Unidade de Terapia Intensiva antes de morrer.
Residentes da zona na qual aconteceu o incidente relataram ao meio que o adolescente não tinha protagonizado nenhum tipo de enfrentamento com as forças israelenses que pudesse ter desencadeado uma resposta destas.
O pai da vítima disse que os soldados israelenses disparam contra os jovens e os matam por diversão, e acrescentou que seu filho foi baleado por um soldado israelense desde uma torre de observação situada no vizinho assentamento judaico de Bet El.
O pai ainda disse que seu filho recebeu um disparo direto nas costas e que não foram registrados choques violentos na zona quando ocorreu o fato.
A família Al-Ramahi foi mais longe e disse que o menor foi "executado" e "assassinado a sangue frio".
Por sua parte, outros meios de comunicação locais informaram que o adolescente morreu durante um enfrentamento com tropas israelenses, embora não precisaram mais detalhes.
Uma porta-voz militar israelense disse que o Exército investiga as informações sobre o fato. EFE
Bolsonaro e mais 36 indiciados por suposto golpe de Estado: quais são os próximos passos do caso
Bolsonaro e aliados criticam indiciamento pela PF; esquerda pede punição por “ataques à democracia”
A gestão pública, um pouco menos engessada
Projeto petista para criminalizar “fake news” é similar à Lei de Imprensa da ditadura