O presidente dos EUA, Donald Trump, e o ex-presidente Joe Biden, no Capitólio, após a alternância de poder| Foto: EFE/EPA/CHRIS KLEPONIS / POOL
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O presidente dos EUA, Donald Trump, acusou seu antecessor na Casa Branca, o democrata Joe Biden, de realizar "assinaturas automáticas" durante sua presidência com o auxílio de uma autopen, dispositivo usado para esta finalidade.

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Na Truth Social, rede de propriedade do presidente americano, Trump escreveu: "A pessoa que foi o verdadeiro presidente durante os anos Biden foi a pessoa que controlou a Autopen!".

O líder republicano continuou: "Os indultos que o 'Sonolento' Joe Biden concedeu ao Comitê de Valentões Políticos (referindo-se ao comitê do Congresso encarregado de investigá-lo) e muitos outros são declarados nulos, inválidos e sem efeito, porque foram emitidos por uma autopen", escreveu, na madrugada desta segunda-feira (17).

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De acordo com o presidente, "Joe Biden não os assinou, mas, mais importante, ele não sabia nada sobre eles! Os documentos necessários para o indulto não foram explicados a ele nem aprovados por Biden", o que poderia ser considerado um "crime" cometido por aqueles que sabiam do que se tratavam as assinaturas.

Publicação na Truth Social de Trump, com foto que substitui Biden no mural de ex-presidentes por uma "autopen". Crédito: Reprodução/Truth Social

Acompanhado do texto, Trump publicou uma imagem do mural de ex-presidentes dos EUA editada, constando três fotos lado a lado: o retrato oficial de seu primeiro mandato, uma foto da caneta automática de Biden e, finalmente, um retrato oficial de seu segundo mandato.

Antes de deixar o cargo, Biden anunciou sua decisão de comutar as sentenças de prisão "desproporcionais" impostas a quase 2.500 presos que cumprem pena por "crimes não violentos relacionados a drogas".

Biden também comutou as sentenças de 37 dos 40 condenados à morte no âmbito federal, convertendo suas sentenças em prisão perpétua, e perdoou seu filho, Hunter, que estava sendo processado por crimes envolvendo armas e impostos, além de funcionários como Anthony Fauci, o homem responsável pelas políticas durante a pandemia de covid-19.

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Trump já havia comentado o assunto ao discursar no Salão Oval na última sexta-feira, ocasião separada para falar sobre os gastos da Otan.