Neste sábado (7), o ex-presidente americano Donald Trump divulgou um posicionamento acusando a administração de Joe Biden, atual presidente dos Estados Unidos, de financiar o ataque do grupo terrorista Hamas contra Israel. O mesmo discurso está sendo repetido pela cúpula do Partido Republicano.
"Estes ataques do Hamas são uma vergonha e Israel tem todo o direito de se defender com uma força esmagadora", diz o início da nota. "Infelizmente, os dólares dos contribuintes americanos ajudaram a financiar estes ataques, que muitos relatórios dizem ter vindo da administração Biden", completa.
Trump também aproveitou a ocasião para relembrar de sua atuação em busca da paz no Oriente Médio. "Trouxemos tanta paz ao Oriente Médio através dos Abraham Accords, apenas para ver Biden dizimá-los a um ritmo muito mais rápido do que se pensava ser possível. Aqui vamos nós outra vez", critica.
Os citados Abraham Accords foram uma série de acordos assinados por Israel, Bahrain e os Emirados Árabes, que se comprometeram a "manter e fortalecer a paz" na região. A assinatura ocorreu em setembro de 2020, algo possível com a mediação dos Estados Unidos quando Trump ainda estava na presidência.
Resposta do governo Biden
O porta-voz do Departamento de Estado dos EUA, Matthew Miller, desmentiu Trump e o Partido Republicano. "Vamos ser claros: o acordo para trazer americanos no Irã de volta para casa não tem nada a ver com o terrível ataque a Israel", declarou nas redes sociais.
Segundo Miller, o valor de aproximadamente 6 milhões de dólares dado ao Irã, parte de um acordo para a libertação de prisioneiros, não foi gasto e só pode ser utilizado para "questões humanitárias".
"Qualquer coisa que indique o contrário é falsa", concluiu o porta-voz em suas redes sociais.
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