O presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, começou nesta quarta-feira (11) a primeira entrevista coletiva após ser eleito agradecendo alguns veículos de imprensa por não publicarem o suposto relatório russo com informações comprometedoras sobre ele. “É tudo notícia falsa”, disse o republicano ao responder a primeira pergunta dos jornalistas sobre a interferência de Moscou nas eleições.
O relatório, feito pela inteligência americana, afirma que a Rússia teria compilado informações comprometedoras de Trump. A íntegra do documento, publicado pelo site Buzzfeed, mostra que o presidente russo Vladimir Putin se esforçou pessoalmente para eleger Trump, que teria viajado várias vezes a Moscou a negócios. Entre as denúncias, está a de que o novo presidente americano teria participado de orgias com prostitutas em Moscou e São Petesburgo em 2013, quando tentava ingressar uma de suas empresas imobiliárias no mercado do país europeu. Uma das noitadas teria sido gravada pelo Kremlin.
O relatório também apontaria propinas pagas por empresas de Trump a integrantes do governo do China, além de uma reunião do advogado do então empresário e agora presidente eleito com membros do Kremlin em agosto, em Praga, na República Tcheca.
Trump ressaltou que o relatório não deveria ser publicado. Antes de Trump começar a falar, seu assessor principal, Sean Spicer, classificou o relatório como falso e afirmou que o próprio editor do New York Times classificou o material como “não comprovado”. Ele ressaltou ainda que uma análise do passaporte das pessoas que trabalharam na campanha de Trump e foram citadas no documento como tendo viajado para Praga, para se reunir com os russos, mostrou que essas viagens não ocorreram.
A entrevista de Trump reúne mais de 250 jornalistas no prédio da Quinta Avenida onde mora Trump e está sendo transmitida por todos os canais de televisão dos EUA.
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