O presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou oficialmente nesta quarta-feira (13) que escolheu o senador republicano Marco Rubio, da Flórida, para ocupar o cargo de secretário de Estado em sua próxima administração. A nomeação confirma dias de especulação sobre quem comandaria a diplomacia americana a partir de janeiro de 2025.
Em declaração, Trump descreveu Rubio como um "líder altamente respeitado e uma voz poderosa pela liberdade". Segundo ele, o senador é um “guerreiro destemido” que defenderá com firmeza os interesses dos Estados Unidos e manterá um relacionamento próximo com os aliados do país. “Ele será um forte defensor de nossa nação, um verdadeiro amigo de nossos aliados e um guerreiro destemido que nunca recuará diante de nossos adversários. Estou ansioso para trabalhar com Marco para tornar a América e o mundo seguros e grandiosos novamente”, afirmou o presidente eleito.
Rubio, que atualmente lidera os republicanos no Comitê de Inteligência do Senado e também faz parte do Comitê de Relações Exteriores, traz uma sólida experiência em política externa para o posto. Ao longo de sua carreira, ele demonstrou uma postura firme em relação a países como China, Rússia, Irã, Cuba e Venezuela. Conhecido por seu posicionamento conservador, Rubio apoiou a ajuda militar à Ucrânia, embora tenha se oposto a pacotes adicionais de financiamento no ano passado, expressando que o conflito deve terminar com uma "solução negociada", visão que Trump também compartilha.
A escolha de Rubio encerra um processo em que outros nomes importantes foram considerados, incluindo o senador Bill Hagerty e o ex-embaixador dos EUA na Alemanha Ric Grenell. Para Trump, Rubio representa uma evolução dentro do Partido Republicano: de crítico a aliado próximo, tendo defendido muitas das políticas centrais do presidente eleito nos últimos anos, inclusive uma postura mais rígida quanto à imigração.
A indicação de Rubio ainda precisa passar pela aprovação do Senado, onde ele possui longa trajetória e conexões sólidas entre os republicanos, que possuirão maioria na Câmara Alta em 2025.
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