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Depois de alfinetar Biden, Trump defendeu o teste cognitivo para todos os pretendentes a Casa Branca.
Depois de alfinetar Biden, Trump defendeu o teste cognitivo para todos os pretendentes a Casa Branca.| Foto: EFE/EPA/Cristobal Herrera-Ulashkevich

O ex-presidente Donald Trump voltou a indicar ao presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, que faça um teste cognitivo. Em post publicado na sexta-feira (12), na Truth Social, o republicano disse que poderia acompanhar o democrata. 

“Joe deveria fazer imediatamente um teste cognitivo, e eu irei com ele e farei também. Pela primeira vez seremos uma equipe, e faremos isso pelo bem do país", escreveu Trump

Em sua mensagem da sexta, Trump defendeu ainda a avaliação cognitiva de todos os pretendentes a Casa Branca. “E a partir de agora, todos os candidatos presidenciais deveriam ser obrigados a fazer um teste cognitivo e um teste de aptidão, independentemente da idade!!!”, afirmou. 

Campanha de Biden na berlinda 

Biden enfrenta uma forte pressão contra a sua candidatura após suas últimas aparições suscitarem dúvidas sobre sua capacidade mental. Depois de apresentar dificuldades para desenvolver frases e seguir o fio da meada da discussão, no debate com Trump, em 27 de junho, o democrata cometeu inúmeras gafes.

Na última quinta-feira (11), por exemplo, na cúpula da Otan realizada em Washington, ao convidar o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, para discursar, Biden chamou-o de Putin – o ditador contra quem os ucranianos travam uma guerra desde fevereiro de 2022. No mesmo dia, mais tarde, em uma entrevista coletiva no mesmo evento, o democrata se enganou de novo e chamou a sua vice, Kamala Harris, de “vice-presidente Trump”.  

Na sexta-feira, o conselho editorial do The Washington Post, um dos jornais mais influentes dos Estados Unidos, pediu a Biden que desista de concorrer à reeleição no pleito de novembro. Em um editorial duro, o jornal observou que a entrevista coletiva que Biden deu na cúpula da Otan não conseguiu dissipar as dúvidas sobre sua capacidade de derrotar Trump nas urnas. “A melhor maneira de evitar que Trump chegue ao Salão Oval é oferecer uma forte alternativa” a Biden, diz o editorial.

No mesmo dia, um grupo de doadores que havia programado uma arrecadação de US$ 90 milhões (cerca de R$ 490 milhões) para a campanha de Biden decidiu suspender a iniciativa. Segundo informações do New York Times, a decisão é um protesto contra a insistência do democrata em seguir com a candidatura, apesar do forte apelo até dentro do partido para que ele desista de concorrer.

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