Votos latinos podem influenciar disputa entre o ex-presidente dos EUA e candidato republicano, Donald Trump, e sua adversária política, a democrata e vice-presidente dos EUA, Kamala Harris| Foto: EFE/EPA/ERIK S. LESSER
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O ex-presidente dos EUA e candidato pelo Partido Republicano à Casa Branca, Donald Trump, viajou nesta quinta-feira (31) para o estado do Novo México, onde participou de um comício em busca de votos decisivos de eleitores latinos.

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“Eu os trato melhor do que os democratas”, disse ele no evento de campanha. “Antes de mais nada, os latinos adoram Trump”, acrescentou.

Trump afirmou que os eleitores de origem latina “são inteligentes”, “muito mais inteligentes do que a pessoa que está concorrendo na chapa do Partido Democrata (a vice-presidente Kamala Harris)" e "muito mais inteligentes do que Biden”.

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No entanto, o ex-presidente não está no estado do Novo México em terreno favorável. Segundo as últimas pesquisas de opinião, a vice-presidente Kamala Harris segue na frente entre os latinos em geral nos EUA, embora a margem seja muito menor do que a de Biden nas eleições de 2020.

A porcentagem da população do Novo México que se identifica como hispânica ou latina chegou a 50,1% em 2021, acima da média nacional de 18,8% e a mais alta de qualquer estado do país.

“Eu adoro os hispânicos e latinos. Eles são trabalhadores árduos. São empreendedores, ótimas pessoas, calorosos. Às vezes, calorosos demais”, disse Trump, que lamentou não ter ido ao Novo México antes.

O ex-presidente também voltou a mencionar seu plano de lançar “o maior programa de deportação da história dos EUA” e reiterou sua retórica sobre imigrantes ilegais, prometendo “resgatar todas as cidades e vilas que foram invadidas e conquistadas e prender os criminosos cruéis e sanguinários” que chegaram ao país irregularmente.

“Espero que vocês votem em Trump. O dia 5 de novembro de 2024 será o dia da libertação dos EUA”, declarou. 

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