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O ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump anunciou nesta terça-feira (30) que, se vencer as eleições de 2024, emitirá um decreto executivo em seu primeiro dia de governo para acabar com a concessão automática de cidadania do país para filhos de imigrantes ilegais e "turistas de nascimentos".
"Como parte do meu plano para proteger a fronteira, no primeiro dia do meu novo mandato assinarei uma ordem executiva deixando claro para as agências federais que, sob a interpretação correta da lei, os futuros filhos de imigrantes ilegais não receberão automaticamente a cidadania americana", disse o político e empresário em um vídeo gravado em sua casa em Palm Beach, no estado da Flórida.
Trump quer que os órgãos federais exijam que ao menos um dos pais seja cidadão americano ou residente permanente legal para que seus filhos nascidos nos EUA se tornem automaticamente cidadãos americanos.
Os filhos daqueles que não atenderem essa exigência não só não receberiam a cidadania automática, segundo os planos de Trump, como também não poderiam receber "passaportes, números de Seguro Social ou ter direito a certos benefícios sociais financiados pelo contribuinte".
Com essa medida, Trump, um dos seis candidatos que até agora se lançaram concorrentes nas primárias que vão definir o candidato do Partido Republicano às eleições presidenciais de 2024 nos EUA, pretende acabar com "um grande incentivo à imigração ilegal".
"Isso impedirá a vinda de mais imigrantes e incentivará muitos dos estrangeiros que Joe Biden (atual presidente dos EUA) deixou entrar ilegalmente em nosso país a voltar para seus países de origem", disse ele.