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Líder opositor russo

Trump compara morte de Navalny com “o que está acontecendo” nos EUA

O ex-presidente americano Donald Trump durante comício em Waterford Township, Michigan, no último sábado (17) (Foto: EFE/EPA/TESS CROWLEY)

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O ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump (2017-2021) fez comentários sobre a morte do líder opositor russo Alexei Navalny e a comparou com o que está acontecendo em seu próprio país.

Em uma mensagem em sua rede social Truth Social, publicada na segunda-feira (19), o ex-presidente falou brevemente sobre o assunto, mas evitou condenar a Rússia e Vladimir Putin pelo ocorrido.

“A morte repentina de Alexei Navalny me deixou cada vez mais consciente do que está acontecendo em nosso país”, disse o ex-presidente.

“É uma progressão lenta e constante, com políticos, promotores e juízes corruptos e radicais de esquerda nos conduzindo pelo caminho da destruição. Fronteiras abertas, eleições fraudadas e decisões judiciais flagrantemente injustas estão destruindo os EUA”, declarou.

Trump é réu em quatro processos criminais. Ele será julgado pelo primeiro deles, por acusações relativas ao suposto encobrimento de um pagamento, realizado durante a campanha eleitoral de 2016, para silenciar uma atriz pornô com quem teve um caso anos antes, a partir de 25 de março.

No ano passado, o ex-presidente foi condenado em Nova York num processo cível por abuso sexual e difamação a pagar cerca de US$ 5 milhões em danos compensatórios e punitivos a uma escritora e jornalista. Na semana passada, foi condenado em outra ação cível em Nova York por fraude nos negócios da sua família, e deverá pagar multa de US$ 355 milhões.

Navalny, de 47 anos, morreu em uma penitenciária no Ártico na sexta-feira (16), onde cumpria penas que somavam cerca de 30 anos de prisão. O governo russo disse que é necessário esperar os resultados da autópsia para apontar as causas da morte.

Familiares e apoiadores de Navalny e líderes do Ocidente, como o presidente americano, Joe Biden, apontaram responsabilidade do Kremlin pela morte, e os Estados Unidos e a União Europeia cogitam impor sanções a Moscou pelo episódio. (Agência EFE)

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